A indústria do futebol - que devia ser proibida pela Constituição - passou mais uma vergonha desnecessária: Bagão Félix quer mesmo que a Liga e a Federação paguem o que devem. Tão só porque, como estava acordado, a meio do processo (Dezembro de 2004) estava previsto que seriam feitas as contas e que, se o montante arrecadado pelo Totobola não chegasse a metade da dívida total, as duas entidades teria que pagar o suficiente para cumprirem os 50%. É bonito que Liga e Federação andem a espernear e que afirmem como se fosse verdade que são agremiações de bem. Está mesmo a ver-se que são: não só não querem cumprir o acordo assinado com o Estado, como se esquecem que qualquer pessoa verdadeiramente de bem (individual ou colectiva) não tem parte dos seus proventos consignados e arrolados ao pagamento de uma dívida fiscal. É uma pena que essa cambada não tenha vergonha na cara.
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