António Borges é o Vitorino do PSD. Desta feita dá um passo em frente em entrevista ao Diário Económico. Apela a que ninguém fique de fora, embora dê como adquirido que não há volta a dar ao facto de ser Santana quem vai liderar a próxima campanha eleitoral. O próprio do Pedro já fez questão de dizer que não há tempo para organizar um congresso. (sempre podia fazer o que fez Durão e dava o seu lugar a Rui Rio em Conselho Nacional. já aqui lembrei essa hipótese)
O que esta entrevista deixa em aberto, é o posicionar desde já de António Borges para uma luta pela liderança do PSD. Liderança essa que muitos como Borges pensam, se colocará antes das autárquicas tendo como cenário uma vitória do PS nas legislativas.
A hipótese que Martim Avillez coloca no seu editorial é académica demais ( o adiamento das eleições para que se realizasse um congresso dos sociais democratas), e apesar de Sampaio ser o Presidente de todos os Portugueses (linda frase esta) não acredito que fosse uma vez mais colocar-se de feição é ser criticado pelos seus correlegionários.
Sendo certo que a ideia de vir a dar mais do mesmo e voltarmos a ter um governo liderado por Santana Lopes deixa muita gente de cabelos em pé, e isso pode ser um factor a pesar negativamente no score do PSD.
Aguardemos pacientemente, até porque já se viu que na politica portuguesa 2 dias são muitos dias e muito se pode passar.
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