No Jornal de Negócios de hoje, são muitos os empresários que apelam a um governo de Bloco Central. Como bem frisa Sérgio Figueiredo no seu editorial, o que esses governos nos trazem à memória é tachos públicos, corrupção instituicional, podridão de cumplicidades. E infelizmente este sistema é muito dificil de destruir pois ele está bem oleado e vai servindo alternadamente. Como isto se altera é a grande questão. Não vai de governos presidenciais como também sugerem alguns empresários. Não vai de pactos entre os dois partidos pois fica tudo na mesma, após as pequenas cedências que cada uma fará nas suas quintas.
Como dizia Belmiro de Azevedo "o que queria mesmo era um governo pequeno e que não estivesse constantemente a interferir na vida da minha empresa". Mas para isso precisavamos que o estado deixasse de ter tantos tentáculos e abandonasse uma série de empresas e institutos e outros que tais, que diariamente condicionam e fazem pressão sobre o mercado. Mas a visão socialista que existe quer na constituição quer no ideal dos partidos que representam cerca de 80% do eleitorado não fazem prever qualquer alteração do estado de coisas.
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