quinta-feira, novembro 04, 2004

Uma visão europeia

A Europa tem sobre a América uma visão complicada e estranha. Diria dúbia. De amor ódio.

Adoramos o cinema americano com o seu glamour mas entendemos que o europeu é mais inteligente.

Adoramos ver o espectáculo que rodeia a NBA mas regozijamo-nos se eles perderem jogos nos campeonatos do Mundo.

Adoramos Nova York e a sua amálgama de gentes e cores, mas logo dizemos que não conseguiamos lá viver pois tem muita mistura.

Adoramos a pujança da sua comunicação social, mas mal cometem um erro tratamos de lhes evidenciar todos os defeitos esquecendo que muitas das vezes eles são os seus piores criticos.

Este constante conflito é também praticado na análise que fazemos aos seus presidentes:

Quando Reagan foi eleito, não passava de um actor de filmes de cowboys, que cometia gaffes atrás de gaffes e nada sabia. Quando saíu passou a ser um grande estadista, que ganhou a guerra fria e outras que tais.

Bush pai era um texano, de botas altas e só sabia de petróleo. Depois de 4 anos em que relançou a economia americana passou a ser um bom presidente. Dizem que não se compara ao filho.

Clinton durante algum tempo apenas era associado à sala Oval e a "boas" práticas. Invejas. Agora é um estadista respeitado que faz conferências pela Europa fora.

A George W. Bush resta esperar 4 anos. Depois será levado em ombros pela Europa.

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