Marcelo Rebelo de Sousa falou e sem contraditório.
Falou na AACS e a TSF transmitiu (não sei se tudo pois não pude acompanhar devidamente).
Marcelo falou e deixou claro duas coisas:
1 – Paes do Amaral sentiu pressões e pediu para moderar os seus comentários
2 – O ministro Gomes da Silva meteu os pés pelas mãos
O resultado prático disto tudo é:
1 – Uma zanga entre Marcelo e Paes do Amaral (é para o lado que durmo melhor)
2 – Santana e seus “muchachos” querem dominar a comunicação social
Convém no entanto frisar que a questão da pressão sobre a comunicação social não é de todos e não há virgens no meio disto tudo. O Dr. Arons de Carvalho fazia muito bem em se manter calado e bem resguardado. Como outros ex-ministros que faziam alinhamentos de telejornais.
A questão que os últimos tempos mostraram com saciedade, é que o estado não deve ter orgãos de comunicação social em seu poder. Basta ver no que se passou e passa no grupo Lusomundo, com o rodopio de nomes para director do DN, com o Presidente da PT a negar o inegável, com uma série de atropelos da inteligência quer das pessoas que lá trabalham quer dos portugueses em geral.
Pressões haverá sempre. As empresas fazem-no para a publicação de notícias. Os partidos fazem-no para promover o líder concelhio ou distrital. Mas não mandam. Não têm a força da ordem. O estado através do governo manda na RTP e no grupo Lusomundo. Onde andam os accionistas de referência? Enfim trapalhadas de um país que está habituado a viver em compadrios e clientelismos.
O que se prova disto tudo é que o Professor Marcelo não se compadece de clientelismos e está imune a pressões. Saiu a ganhar disto tudo. A dobrar
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