A vida na comunicação social está igual ao dos treinadores de futebol. Fernando Lima julgava que ainda era o treinador do DN, mas a direcção enquanto lhe transmitia confiança ia procurando encontrar o substituto. Eis que um possível substituto anunciou com pompa e circunstância que não aceitava pois não estavam reunidas as condições de compra de jogadores - leia-se isenção editorial. Grande machadada nas pretensões da direcção do clube Lusomundo até porque punha a nu a estratégia que seguia. Eis que o treinador sentindo que os jogadores já não o respeitam, tenho dúvidas se alguma vez o fizeram, anuncia que sai. O habitual nos clubes de futebol é colocarem um jogador da casa, dos mais antigos e respeitado, a fazer o papel de treinador. José Manuel Barroso aí está como treinador interino. (calma que este não é o José Manuel Durão. Esse ainda anda lá por fora) Entretanto um treinador no activo faz saber que foi convidado e que está a negociar a sua contratação, apenas dependendo de poder levar consigo jogadores e outras regalias mais. Assim fez saber Miguel Coutinho o director do Diário Económico. Falta saber agora como reage a equipa do DE e se Miguel Coutinho não chegar a acordo com a Lusomundo como será a vida nos dois jornais. A telenovela promete.
a terminar uma palavra de apreço ao José Manuel Barroso, que tem tanto de bom jornalista como pessoa. Pena é que este lugar seja visto como transição e não definitivo. Mas o seu tempo chegará certamente.
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