A coluna dos sobe e desces dos jornais, são por norma das secções mais lidas. Por serem rápidas e por serem sobre pessoas em concreto. Daí a importância que revestem e a idoneidade com que devem ser feitas. Todo este discurso vem a propósito da coluna de sábado do Público. Os seus autores, H.P. e N.S.L., conseguem colocar Paulo Portas a descer (a subir é que não tenho ideia). A justificação é de deitar as mãos à cabeça e sentenciar que tal só pode ser por manisfesta má fé. Senão veja-se a escrita:
" Especialista em fazer conferências de imprensa em Agosto, o ministro da defesa voltou a fazer as contas à poupança que conseguiu para o seu ministério com a central de compras e apresentou um número novo: cinco milhões em nove meses. A racionalização de custos é sempre algo positivo. Falta saber em que é que será transformada a poupança".
Parecem os autores aborrecidos pelo facto do ministro trabalhar em agosto, bem como conseguem ver um "mas" em todo o lado. Julgo que o Dr. Portas só terá descanso no dia em que os jornalistas se esquecerem que ele foi um deles. Até lá vai amargar em duplo.
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