Chamo especial atenção para o artigo de opinião de ontem de Medina Carreira no DE.
http://www.diarioeconomico.com/edicion/noticia/0,2458,514952,00.html
Todas as conclusões são apoiadas em factos e acabam com algumas ilusões sobre a forma como este país tem sido governado. Destaco as seguintes:
1. A má qualidade da Educação e da Saude não é resultado de falta de dinheiro. Despendemos mais (em % do PIB) do que a Espanha e a Itália no sector da Eduação e os resultados são completamente sofríveis. O mesmo acontece nas politicas sociais onde Portuagal está na linha da frente dos gastos públicos. O foco da governação tem de ser na forma como se gasta e pelos vistos ainda há lugar a potenciais poupanças.
2. O crescimento económico (da ordem dos 4% a 5% ao ano) é mais importante para a resolução do deficit do que o combate à fuga e evasão fiscal. O crescimento económico é mesmo fundamental para sustenatar a continuidade das politicas sociais.
A minha conclusão é que para garantir um crecimento económico o Estado tem de ser mais eficiente (fazer muito mais com igual ou menos dinheiro), a linha de rumo está á vista. A primeira prioridade tem de ser a criação de condições para esse crescimento e ao lado destas o governo tem de ser implacável na implementação de processos de eficiência.
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