É certo que na prática o PSD ficou com menos 2 deputados e o CDS manteve os 2 que tinha. É igualmente verdade que nas eleições de 1998 o 9º deputado do PSD foi o último a entrar, tendo essa sorte cabido desta vez a Ribeiro e Castro do CDS eleito na coligação "Força Portugal". Convém lembrar também que neste acto eleitoral se elegiam apenas 24 deputados contra os 25 das eleições de 1994 e de 1989. Ou seja, havia desde logo um a menos, que se fizessemos a extrapolação caberia a sorte a um deputado do PSD. Assim teríamos que o PSD só elegeria 8, contra os 7 que efectivamente elegeu.
Se conseguirem ler o quadro abaixo, é possível verificar que a coligação perdeu 232.530 votos, o que repartidos pelo peso de cada partido em 1998, PSD valendo 79% e o CDS 21%, teriamos que divididas as perdas daria respectivamente 184.188 e 48.342. Ora se assim fosse, o CDS mantinha os dois deputados e o PSD perderia 1, mais o perdido pela redução de eleitos. Ou seja os 2.
Confusos? Talvez, mas esta é a matemática, ciência exacta, mas que aqui pode falhar. Mas é uma explicação que vai de encontro às defendidas por Telmo Correia e que prova que a coligação não foi uma má aposta.
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