Não, não estou a pensar no Sporting e nos patinadores de relvado. Aquilo que me faz crescer este post é uma polémica que dura desde sexta feira e que originou dois artigos de Vital Moreira e de Pacheco Pereira no Público. A questão está na importância do PEV.
Pela Europa fora existem partidos que fazem do centro de todo o seu discurso político a ecologia. É legítimo que assim seja, sem que com isso se possa procurar criar qualquer exclusividade em relação à defesa do meio ambiente.
O que acontece é que em Portugal nunca o PEV foi a votos. Por isso razão tem Pacheco Pereira quando remete aquele partido para o armário das ficções políticas. Razão tem Vital Moreira quando assume que num plano jurídico a existência da CDU é admissível e aceitável. Mas isso não invalida que no plano político se esteja perante uma maquilhagem política - com a criação de um grupo parlamentar - de benefícios duvidosos para o PCP.
Agora comparar, como fez um cronista rosa, a coligação Força Portugal entre o PSD e o CDS, com a CDU, entre PCP e PEV é,no minímo, rídiculo. É que o PEV NUNCA foi a votos, pelo não se sabe se tem milhares, centenas, dezenas ou unidades de votos. Comparar essa inexistência com um partido que participou em dezenas de eleições nacionais, é no mínimo estar desorientado políticamente. Se cada opinião destas levasse ao pagamento de impostos, se calhar o deficit das nossas contas públicas era bem mais pequeno.
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