Já que o Professor Marcelo disse que viu, não me sinto envergonhado em dizer que também vi o casamento do Príncipe dos Espanhóis. Não partilho a pequenez de espirito de Eduardo Cintra Torres, no Público. Julgo até que Espanha e Portugal não tem 1200 milhões de telespectadores, número de almas que comprovaram que eles casaram mesmo. Vi, com o interesse que pode despertar um casamento de alguém que, de alguma forma, nos está próximo. Não sou um iberista, gosto mais das espanholas do que dos "espanholes", mas acima de tudo um momento de distracção é um momento de distracção. E no fundo foi o que o mundo pode assistir. Caras mais ou menos conhecidas, chapéus e cabelos mais vistosos do que outros, mas acima de tudo um momento cheio de significado e glamour. Um momento igual ao da entrega dos Oscares ou de Cannes que Eduardo Cintra Torres deve ver e rever. Certo é que o casamento daquele que irá ser o futuro Rei de Espanha tem mais importância para o futuro do que saber se Tarantino atribui a estatueta a um gordo com ar de mal lavado. Sendo assim um assunto de estado, é importante sabermos que o nosso Presidente Sampaio esteve sentado na mesa dos Reis. Ou que D. Duarte voltou para os "restos" no Domingo. Ou que uma rapariga cujo nome não me lembro este com os príncipes num momento mais intimista.
Acima de tudo foi um sinal de grandeza de um povo que, para o bem e para o mal, faz do luxo e da arte de bem viver um dos seus estilos de vida. Risonho futuro a Filipe Leticia, até porque foi boda molhada. (Espero que da próxima vez se lembrem de mandar um convite aos ECT deste país).
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