segunda-feira, abril 26, 2004

Semana em cheio de Paulo Portas

Depois de uma semana do Ministro da Defesa ao seu melhor nível, o pior veio mesmo da Comunicação Social, ao relegar para segundo plano da informação a acção de Paulo Portas. Parece-me estranho que não tenha estado em nenhum dos telejornais, e que muita da nossa imprensa escrita se tenha tentado desvirtuar a sua acção.

Começando pelo contrato de aquisição dos submarinos, é de lembrar que o processo de renovação da capacidade submarina iniciou-se em 1988 e que, se tudo tivesse corrido com normalidade, a Marinha teria substituído os submergíveis da quarta esquadrilha em 1998, que teriam sido abatidos com 30 anos de vida.
Esta semana, Portas acabou com este impasse que se arrastou nas mãos de um considerável número de ministros da Defesa – Fernando Nogueira, Veiga Simão, António Vitorino, Castro Caldas, Jaime Gama, Rui Pena, ...
Se me parece óbvio que este esforço de modernização dos meios da Marinha significa o apoio no combate a vários tipos de criminalidade, como o tráfico de droga, de armas e de pessoas, também não podemos esquecer que em relação às contrapartidas desta aquisição para o nosso país, este investimento constitui uma oportunidade para a economia e para um sector estratégico que é a construção naval, para além constituir um forte impulso ao crescimento e à modernização tecnológica do país.
Finalmente, é de salientar que a aquisição dos dois novos submarinos implicará para Portugal um encargo de 770 milhões de euros, valor que fica abaixo dos 840 milhões previstos na Lei de Programação Militar (LPM).

Sobre os Antigos Combatentes, não há muito que dizer, é óbvio para todos, Portas prometeu e cumpriu.
Passado 30 anos do 25 de Abril, fez-se justiça a quem defendeu a bandeira de Portugal nas nossas antigas Colónias. Sobre este facto, não vale a pena sequer referir os nomes de todos os que tutelaram a pasta da Defesa e nada fizeram para que se fizesse justiça. Portas teve a coragem e determinação para cumprir a sua promessa eleitoral.



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