Acabo de ler a entrevista de Omar Bakri na Pública de Domingo. Acho que é um motivo de grande reflexão, até para que se perceba qual a base ideológica do fundamentalismo.
É importante recordar que houve e há radicais fundamentalistas cristãos. Por exemplo, o Ku Klux Klan, que ainda hoje existe e está activo algures no Mundo.
Aqui segue explicação do símbolo do KKK (uma cruz a arder) dada por um site, cujo endereço nem sequer divulgo para não ajudar a promover este absurdo.
Due to questions on why we light the cross, here is an explanation. The fiery cross is a Klan symbol representing the ideals of Christian civilization. Out of the Holy Bible comes the wonderful story of Calvary's rugged but holy cross. The cross is a symbol of sacrifice, service, and a sign of the Christian religion. Sanctified and made holy nearly 19 centuries ago by the suffering and the blood of Christ. It is a constant reminder that Christ is our criterion of character and his teachings are our rule of life--- blood bought, holy, sanctified, and sublime. We have added the fire to signify that "Christ is the light of the world." As light drives away the darkness and the gloom so a knowledge of the truth dispels ignorance and superstition. By the fire of Calvary's cross we mean to cleanse and purify our virtues by burning out our vices from the fire of His word. In no way does it represent a desecration of the cross; we merely light the cross. The blazing spirit of Western Christian civilization. The history of the fiery cross is of Scottish origin, it was utilized as a sign of opposition to tyranny from big government and obedience to God.
O erro da Al Qaeda será o mesmo do KKK: uma errada concepção do papel da religião nas nossas vidas que faz com que a interpretação literal dos textos sagrados tenha sentido. O literalismo é para mim a grande causa dos fanatismos. Não é possível que se tenha de cultivar o ódio e a morte para se aceder à santidade. Ainda que os textos sagrados o digam, isso só é concebível num quadro cultural em que as imagens e as metáforas pertencem a um padrão de comunição. É pois evidente a necessidade de interpretar, procurando o espírito dos textos, e não reduzindo a sua essência à ilusão da letra.
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