Li, no JN de Sexta Feira Santa, um notável artigo de opinião. Chamava-se "A Paixão", e assinava "Agostinho Branquinho - administrador de empresas" (AB).
AB foi - ao que dizem - responsável pela imagem na campanha eleitoral de Rui Rio à Câmara Municipal do Porto. Tem - ao que dizem - sido responsável por vários trabalhos gráficos da C?âmara do Porto, entre o quais - ao que dizem - o novo símbolo gráfico da Câmara (prometo um destes dias abordar este trabalho...). Mais recentemente foi indicado - ao que dizem pela Câmara Municiapl do Porto - para o lugar de administrador da Casa da Música.
No seu artigo do JN, AB começa por falar do filme de Mel Gibson "A Paixão de Cristo". Diz AB que o filme relembra a capacidade de resistência que o ser humano tem. Vou citar AB: "De facto, a mensagem mais importante que retirei do filme foi que o Homem, na sua luta por ideais, é capaz de ter uma capacidade de resistência física e psicológica que, à partida, poderíamos pensar ser impossíveis" (!!!).
E a propósito da capacidade de resistência humana, AB começa a falar da capacidade de resistência humana da Câmara do Porto (de Rui Rio, subentende-se...) na reabilitação do Bairro S. João de Deus, no Porto, perante as criticas de que foi alvo (!!!).
Não consigo compreender como é que AB se foi lembrar de Rui Rio enquanto estava a ver "A Paixão de Cristo". A não ser que a sua pequena mas comovente prosa seja um exercício de louvor e aclamação ao actual Presidente da Câmara.
Fiquei contudo com a impressão de que Rio estaria como Jesus Cristo a entrar em Jerusalém no Domingo de Ramos: hossanas, hossanas, mas com a certeza de que iria ser cruxificado. Veremos se será cruxificado por quem o aclama...
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