quarta-feira, março 17, 2004

São rosas, Senhor...

Quarta-Feira é sempre um dia que começo bem disposto, pois da minha leitura matinal fazem parte as palhaçadas do Fernando Rosas no Público. Como consegue sempre ter uma visão adulterada da democracia, tinha alguma expectativa de ver o que escreveria depois dos acontecimentos de Espanha. Não fiquei defraudado, só não entendo como é que debaixo daquela capa de intelectual, está um Homem que só escreve banalidades e lugares-comuns. De tudo o que escreve sobre a vitória do PSOE, tipo orgasmo colectivo em que os escrivinhadores de esquerda andam por estes dias, há algumas pérolas que não posso deixar de sublinhar.
I - "Contra tudo e contra todos, o que em Espanha se passou foi a vitória da democracia e da iniciativa cidadãs contra a manipulação do governo. Foi essa indignação espontânea que no dia 13 de Março se mobilizou para ocupar as ruas de norte a sul. E que no dia 14 transformou esse magnífico protesto em votos."
Acho que o que aqui está escrito sobre a manifestação de Sábado á noite, dispensa comentários sobre a má fé, desonestidade, e parcialidade gritante no entendimento da democracia.
II - "O governo de Aznar foi o primeiro dos quatro que fizeram a cimeira da guerra nos Açores a ir a votos, e a ser justamente punido pelo eleitorado."
Outra mentira imbecil, pois a esquerda tão convicta que está dos seus argumentos, 'esquece-se' que ainda á poucos meses o PP foi a votos, nas regionais, lembram-se ? e ganhou, inclusivé em sítios onde o PSOE teve as maiores vitórias nestas eleições, por exemplo a Andaluzia.
III - "renovar a exigência do regresso imediato das tropas da GNR enviadas para o Iraque."
Não posso deixar de me rir ao pensar como se sentirá a esquerda hoje, depois das declerações do Presidente da Republica ontem, dizendo que neste momento essas tropas devem lá ficar.

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