Hoje acordei com uma série de beijos e presentes já desembrulhados. Estranhei mas depois lá me lembrei que era o dia do pai. Não é que seja muito diferente dos anteriores, pois rapidamente os meus filhos passaram dos beijos para o "não quero". Mas tudo bem. Depois foi um corropio pelas escolas para participar nas festas que cada sala organizava. Era ver o brilho nos olhos das crianças e perceber quão importante era a nossa presença na sala. Mostravam os desenhos feitos, obrigavam-nos a mostrar dotes que não temos. Cada criança esforçava-se por mostrar o seu pai e quanto melhor era do que os restantes.
Estava ali um dos elos essenciais na composição de uma familia. A outra parte, as mães, terão não tarda nada o seu dia de glória. Percebo bem a felicidade de ser pai ou mãe. Custa-me ver uma sociedade que procura alterar este estado de coisas com um argumento do tipo "e porque não?". Respondo então: "porque não!".
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