Luis Villas-Boas é um alvo fácil. É que este seu hábito de dar voz e cara pelos ideais e ideias que defende permite estes ataques. Ainda por cima quando vão, de uma forma geral, contra as pretensões de facilitismo apregoadas por certas vozes. Que vêem sempre do mesmo lado e com o mesmo tom. Desta feita é as normas que o Refúgio Aboim Ascensão aplica para a guarda das crianças. As primeiras vozes levantaram-se contra a quantidade de testes feitos pelas crianças para puderem serem admitidas e pelo facto de nas regras internas estar escrito que não recebiam crianças com doenças infecto-contagiosas, não tratadas, bem como com deficiências. Ai Jesus, que estão a fazer descriminação entre bebés normais e os outros, como reza o editorial de Amílcar Correia no Público de hoje. Mas vejamos calmamente as coisas.
Testes médicos? parece perfeitamente normal que, seja quem for que receba uma criança, saiba o estado de saúde em que ela se encontra. Até para poder dar o acompanhamento necessário e assim acarinhá-la devidamente. E proteger as restantes.
Doenças Infecto - Contagiosas? em qualquer unidade de saúde existem espaços próprios para quem infelizmente padece de uma destas enfermidades e procura ajuda. Há cuidados especiais que devem ser tomados, para que a infelicidade de um não se torne a infelicidade de muitos. O mesmo se passa em centros de acolhimentos de crianças, onde os cuidados devem ser maiores, dadas as menores defesas que estas apresentam.
Deficiências? estou certo, e Luis Villas Boas explicou bem na Sic Notícias, que estas não são excluídas até porque muitas das vezes as deficiências revelam-se tardiamente. Têm é que ter, uma vez mais, cuidados especiais e condições especiais para as quais pelo visto o centro não se encontra totalmente equipado.
Então qual a polémica? O HIV? Os Exames? As deficiências? a Sic dava a notícia como havendo inúmeras vozes críticas. Só apareceu a Abraço que durante o programa da SICNfoi perdendo "gáz". Onde estavam por exemplo as associações das crianças com deficências Físicas? Não existem? Não protestaram? As associações de direitos e garantias? Nada. Apenas uma tentativa de uma vez mais "achincalhar" com o presidente da "Comissão de Acompanhamento da Lei da Adopção". Este sim o pretexto, pois Luís Villas- Boas opoêm-se à adopção por casais homosexuais. Sim este é o único sejam honestos. Como aliás o referido editorial "aconselha".
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