quarta-feira, fevereiro 18, 2004
Um sinal da depressão portuguesa
Como sempre na vida, as boas notícias alternam com as más. Agora somos informados que no mês de Janeiro o número de desempregados de licenciados aumentou. Este é um sinal dos tempos modernos. Outrora eram os mais desfavorecidos e com menos educação a serem despedidos. Estavamos na era da produção de mão de obra intensa. Agora vivemos numa era diferente, cheia de engenheiros, doutores, e outros que tais. E esses começam a ser despedidos pelas diminuições das empresas, pelas concentrações. O que tem que haver é, por um lado agilidade do mercado, por outro capacidade de empreender e inovar por parte desses jovens. O que não pode haver é comodismo saloio e esperar que o estado lhes resolva os problemas. Mas este tem que ser célere a dar respostas. Por exemplo, quanto tempo demora o Instituto de Emprego a analisar os processos de criação do próprio emprego, que lhe são apresentados pelos desempregados? Quantos não chegam ao fim do período sem que lhes seja sequer dada resposta. Quantas formações específicas existem e adaptadas às novas características dos desempregados? Será que estes a troco de mais alguma contribuição não podiam colaborar e serem formadores nos cursos internos do Instituto de Emprego? Questões que terão que ser resolvidas nos próximos tempos.
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