segunda-feira, março 27, 2006

A agenda de alguns, bem minoritários

Todos nós sabemos que existem várias agendas. As dos governantes, as do Professor Marcelo, as inventadas no Inimigo Público pelo Dr. Pina e, claro, uma série infinita delas com objectivos e dimensões bem distintas.

Uma forte e que periodicamente se faz sentir é a agenda gay. Foram os 10% de homossexuais que o Expresso resolveu anunciar que existiam em Portugal, foi a invenção de um casamento entre duas jovens e será certamente a agenda que a Jota Socialista irá meter a todo o custo pelas nossas casas dentro.

No meio desta agenda surgem assuntos vários, que se atropelam e que procuram lançar a confusão na opinião pública. Mistura-se casamento, adopção, igualdade de tratamento fiscal, direitos de cidadania, eu sei lá que mais.

E entre ela existe um assunto contra o qual me baterei fortemente: a adopção.

Acredito que a familia tradicional é o mais forte pilar de uma sociedade. Apesar de todas as vicissitudes que os casamentos passam, uns aguentam e outros fraquejam, continua a ser esta a melhor forma organizacional e aquela onde melhor se consegue educar uma criança.

É entre um pai e uma mãe, entre um homem e uma mulher, que uma criança aprende o que é viver em sociedade. Aprende o que é uma sociedade.

Só que o processo de adopção ainda é quase um processo infinito. Os tempos de espera são verdadeiramente desesperantes, quer para quem pretende adoptar quer para quem deseja ser adoptado.

"Contudo, a duração média de um processo de adopção é de cerca de três anos, desde o acolhimento da criança em instituição até ao decretamento da adopção, o que constitui um tempo de espera demasiado longo para qualquer criança, pelo que se impõe agilizar o processo de adopção."

assim reza a exposição de motivos no Portal do Governo.

Infelizmente os prazos ultrapassam e muito os três anos. Não conheço muitos casos, mas os que conheço já vão nos 4 anos, já passaram uma série de exames, todos eles têm já um filho, mas ainda assim continuam à espera.

Imagine-se agora que a este processo lento e demorado, conseguimos meter umas areias mais: os casais homossexuais.

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